Contato

Saúde 1o105x

Covid: 7 remédios aprovados, mas não há estoque na rede pública 6t443d


source
Com 7 remédios aprovados, não há nenhum disponível na rede pública
Pixabay
Com 7 remédios aprovados, não há nenhum disponível na rede pública

A pandemia tem dado um pouco de trégua nas últimas semanas, mas os cuidados com a infecção pelo coronavírus não podem arrefecer e deverão permanecer por muitos e muitos meses. Ainda assim, o Ministério da Saúde ignora medicamentos, coquetéis e associações de anticorpos que podem ajudar no tratamento. Um ano após a aprovação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do primeiro remédio para a Covid-19, nenhum está disponível na rede pública.

A pasta planeja rediscutir o tema em reunião interna nesta segunda-feira. Só depois a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), responsável por definir tratamentos oferecidos pelo SUS, deve voltar a debater a indicação. 

A Anvisa já concedeu autorização de uso emergencial a sete medicamentos, que incluem anticorpos monoclonais e associação de anticorpos. Porém, suspendeu o aval do banlanivimabe + etesevimabe, da Eli Lilly, em fevereiro, já que a empresa não entregou dados de eficácia contra a Ômicron.

No último protocolo, a Conitec avalia que o benefício dessas terapias não justifica a indicação devido a critérios de “alto custo, baixa experiência de uso, incertezas em relação à efetividade e a sua indisponibilidade no sistema de saúde”. A indicação pode mudar a partir das novas reuniões.

“Como é um pequeno número de pacientes, não vai onerar o governo”, afirma o professor de Imunologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) Antônio Condino Neto. “Se pacientes imunodeprimidos que não conseguiram se beneficiar da vacina como deveriam tivessem o a esses medicamentos, é claro que mortes poderiam ter sido evitadas”.

Na mira do governo para possíveis aquisições, está o Evusheld, a mais recente aprovação da Anvisa e desenvolvido pela AstraZeneca a partir de anticorpos humanos. É o primeiro tratamento que pode prevenir a infecção por coronavírus. A indicação do laboratório se dá para imunodeprimidos a partir de 12 anos. Ao GLOBO, a empresa confirmou o diálogo com o governo federal, mas não forneceu previsões de quantidade e de data de entrega. Os Estados Unidos, por sua vez, têm acordo para 1,7 milhões de doses.

Médicos ouvidos pelo GLOBO destacam a importância de o país investir nos medicamentos e terapias para a Covid-19. Para o professor de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda, é “inadequado” que o ministério não tenha incorporado os remédios até o momento, o que vai na contramão de outros países como os Estados Unidos.

“São supernecessários, principalmente para pessoas com maior risco. Se tivéssemos medicações sendo distribuídas gratuitamente, como os Estados Unidos estão propondo nas farmácias, poderíamos utilizar na população geral ou em grupos de risco, com comorbidades, imunossuprimidos e idosos”, pontua o infectologista.

Apesar do avanço da vacinação ter ajudado a diminuir as internações e mortes por Covid-19 de forma ampla, grupos específicos podem se beneficiar de uma alternativa a mais no enfrentamento da doença, tais como os imunossuprimidos — pacientes com câncer, HIV ou aids e transplantados, por exemplo — e idosos, apontam especialistas.

Leia Também 271y6r

“Seria bom que o Brasil incorporasse essas medicações. Agora, a gente não vê esse debate acontecer dentro do ministério. A Anvisa está aprovando algumas medicações, mas também de forma lenta. Isso precisa ser acelerado, precisa ser avaliado na Conitec. A gente não tem protocolo de atenção à saúde dos pacientes com Covid-19, de tratamento ambulatorial ou hospitalar”, critica Croda, ex-diretor de Vigilância em Saúde do ministério. 

Interlocutores ligados à Conitec afirmaram ao GLOBO que a discussão sobre o uso de antivirais e imunobiológicos só deve voltar à mesa depois que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decidir a respeito de protocolos anteriores. No último, ao comitê também contraindicou o uso do ‘kit Covid’ — com medicamentos ineficazes contra a doença, como cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina.

A recomendação foi barrada pelo então secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE), Hélio Angotti Neto. Cientistas elaboraram recurso contra a decisão, já negado pelo oftalmologista, que é olavista declarado. O caso subiu à instância final: o gabinete de Queiroga.

“O que fica evidente para nós, cidadãos, é que existem forças dentro do Ministério da Saúde pró-adoção de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, que comprovadamente não trazem benefício ao tratamento. É uma lástima, porque não funcionam. É desperdício de dinheiro”, argumenta Condino Neto, que preside o Departamento de Imunologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Um dos medicamentos aprovados pela Anvisa, o REGN-COV2, formado por Casirivimabe e Indevimabe, teve parecer da fabricante, a Roche, em dezembro, atestando que o produto “não mantém atividade neutralizante contra a variante Ômicron”. Assim como em outros, não houve evolução na negociação com o ministério. Já o Paxlovid, da Pfizer, está sob análise da Anvisa desde o mês ado. Segundo o laboratório, a expectativa é produzir de 80 milhões a 120 milhões de doses neste ano.

Procurada pelo GLOBO, a Anvisa informou que “não é possível antecipar futuras autorizações ou cancelamentos. Além disso, tivemos o pedido de registro do Remdesivir (não é uso emergencial) e a aprovação da nova indicação para o Baracitinibe”, diz a nota. Esse medicamento é usado contra artrite reumatoide.

Em nota, o Ministério da Saúde informou que “tem realizado reuniões com indústrias farmacêuticas, a fim de orientar as submissões de tecnologias” para incorporação ao SUS. Até o momento, segundo a pasta, seis tecnologias foram analisadas pela Conitec. 

O ministério destacou que a recomendação final foi pela não incorporação do remdesivir, do indevimabe e casirivimabe (avaliada em duas ocasiões e, em ambas, com recomendação desfavorável), do regdanvimabe (por descumprimento de requisitos legais). Não houve pedido para submissão do sotrovimabe e o processo sobre o baricitinibe está em análise, disse a pasta.

Fonte: IG SAÚDE

Publicidade
Comentários

Saúde 1o105x

Frederico e Lemos amarram inauguração da nova UTI para o início de julho 1l1w4k

Neste sábado, uma importante reunião movimentou Alegrete, com a presença de lideranças estaduais e locais para discutir os avanços e investimentos no município.

O deputado estadual e líder do governo, Frederico, acompanhado do secretário Artur Lemos, participou do encontro com o prefeito de Alegrete, Jesse Trindade, o vice-prefeito, Luciano Belmonte, e os empresários Luís Henrique Bento Leal, Onelio Pilecco e José Alberto Ramos.

Um dos principais destaques da agenda de Frederico e Lemos foi a visita à nova ala de UTI Adulto, que está prestes a ser inaugurada na primeira semana de julho.

A montagem e a aquisição de equipamentos para esta Unidade de Terapia Intensiva foram viabilizadas, em parte, graças a uma emenda destinada pelo deputado Frederico, reforçando o investimento na saúde local.

 

Durante o encontro, também foi apresentado um balanço detalhado das obras e investimentos do Governo do Estado no município de Alegrete, reforçando o compromisso com o desenvolvimento da cidade.

Na oportunidade a direção do hospital, capitaneada pelo Provedor Roberto Segabinazzi e demais diretores encaminharam um projeto para a construção de uma nova ala para atendimento da saúde mental.

Continue lendo

Saúde 1o105x

HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES 2s596i

Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.

No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram reados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.

“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Continue lendo

Saúde 1o105x

Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete 5h284b

Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade

A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.

Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.

A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.

A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.

Continue lendo

Popular 1j1u2h